
A Fundação Guamá e o Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) formalizaram, nesta terça-feira (29), um Acordo de Cooperação Técnica que estabelece ações conjuntas para a criação do Escritório de Inovação e do Escritório de Inteligência Artificial do MPPA. A iniciativa busca fomentar a cultura da inovação no setor público e contribuir com a modernização institucional do Ministério Público por meio da aplicação de tecnologias emergentes.
Gestora do Parque de Ciência e Tecnologia Guamá (PCT Guamá), a Fundação Guamá será responsável por oferecer suporte técnico-científico às ações previstas no acordo. Estão contempladas atividades como o desenvolvimento de pesquisas aplicadas, projetos-piloto, cursos de capacitação, treinamentos e eventos voltados à transformação digital. O documento também prevê a integração de membros e servidores do MPPA ao ecossistema de inovação coordenado pela Fundação, promovendo o intercâmbio com empresas residentes e centros de pesquisa.
A execução do plano de trabalho será acompanhada por um Comitê Gestor de Inovação e Inteligência Artificial, com representantes de ambas as instituições. O acordo estabelece ainda diretrizes de governança, de compliance e de proteção de dados, assegurando que as ações sejam conduzidas com transparência, integridade e segurança jurídica.

Para João Weyl, diretor-presidente da Fundação Guamá, a parceria representa um avanço significativo na promoção de soluções públicas inovadoras. “A assinatura deste acordo representa um passo estratégico rumo à modernização do sistema público, com a criação dos Escritórios de Inovação e de Inteligência Artificial do Ministério Público. Trata-se de uma ação com grande potencial de impacto, que coloca a ciência, a tecnologia e a inovação a serviço da sociedade”, afirmou.
Durante a cerimônia, o procurador-geral de justiça, Alexandre Tourinho, destacou o papel estruturante da ciência e da tecnologia na transformação da atuação pública. “Com a criação dos Escritórios de Inovação e de Inteligência Artificial, damos um passo essencial para preparar o MPPA para os desafios da atualidade — desafios que exigem respostas cada vez mais rápidas, técnicas e alinhadas ao interesse público. Essa é uma agenda que dialoga diretamente com o legado que o Pará quer apresentar ao mundo na COP 30: um estado que preserva sua floresta e seus saberes, mas que também produz conhecimento, forma profissionais de excelência e investe em tecnologia de ponta”, declarou.